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Exaustão emocional das mães durante o isolamento social precisa ser cuidada

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Diante do cenário de pandemia que o mundo está vivenciando, medidas de isolamento social tiveram que ser impostas no intuito de combater a propagação da covid-19. As rotinas das famílias tiveram que ser alteradas, as crianças não puderam mais ir às escolas, os trabalhos que não eram considerados serviços essenciais tiveram que passar a ser executados home office, saídas apenas para o necessário. Dentro de casa, as mães tiveram que conciliar a maternidade, com o acompanhamento das aulas online dos filhos, com os afazeres domésticos e a vida profissional. O impacto do acúmulo foi naturalmente sentido pela maioria das mães que tiveram que ficar distantes da sua rede de apoio e, muitas vezes, não têm o auxílio do pai das crianças para aliviar o peso das atividades rotineiras.

Ansiedade, estresse, desmotivação, tristeza e cansaço mental são alguns dos reflexos provocados. A psicóloga do Hapvida, Ivana Teles, explica que o isolamento social chegou como um desafio imposto para as mães. “Mesmo que elas já dessem conta de conciliar essas responsabilidades devido a cultura de achar que devem dar conta de todos os afazeres, com a pandemia essas responsabilidades se tornaram ainda mais intensas e elas passaram a se cobrar mais”, disse a psicóloga afirmando que essa cobrança passa a ser fonte de sofrimento psíquico gerando doenças caso não seja cuidada e dada a devida atenção. “Essa exaustão pode gerar depressões, crises de ansiedade, insônias e dores musculares das mais variadas”, alerta.

Nesse contexto, Ivana Teles orienta que as mães busquem fazer divisões de atividades domésticas em casa, gerando responsabilidades para toda a família de forma proporcional. “De início ela pode achar que só ela consegue dar conta, mas ela precisa insistir no combinado”, disse. A psicóloga também indica que as mães tentem separar um tempo para o autocuidado e para realizar atividade física em casa. “Sabemos que nem sempre todas essas dicas podem ser suficientes. Caso seja o seu caso, é o momento de buscar um suporte profissional de um psicólogo e, dependendo do caso, um psiquiatra para uma ajuda medicamentosa”, informa.

Sobre o Sistema Hapvida

Com 6,5 milhões de clientes, o Sistema Hapvida hoje se posiciona como o maior sistema de saúde suplementar do Brasil presente em todas as regiões do país, gerando emprego e renda para a sociedade. Fazem parte do Sistema as operadoras do Grupo São Francisco, América, Promed e Ame, RN Saúde, além da operadora Hapvida. Atua com mais de 30 mil colaboradores diretos envolvidos na operação, mais de 15 mil médicos e mais de 15 mil dentistas. Os números superlativos mostram o sucesso de uma estratégia baseada na gestão direta da operação e nos constantes investimentos: atualmente são 39 hospitais, 194 clínicas médicas, 42 prontos atendimentos, 177 centros de diagnóstico por imagem e coleta laboratorial.

Foto: divulgação

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Rodrigo Kawasaki

Editor-chefe da Público A.