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Lesões cutâneas causadas por mudanças de hábitos na pandemia: professora da Unifametro traz dicas para tratar a pele

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Durante a pandemia, uma série de cuidados foram necessários para evitar a contaminação e transmissão da doença. Entre eles, o mais comum foi o álcool em gel e o sabão para higienizar as mãos, além do uso da máscara. No entanto, de acordo com a coordenadora de Dermoestética da Unifametro, Mirtes Alves, os cuidados com a higiene podem ter sido causadores de diversas lesões na pele.

“O emocional de muitas pessoas ficou abalado, e a pele ressecada pelo excesso de lavagem. Com o uso contínuo da máscara e o contato dela com a pele, muitas pessoas já na fase adulta, voltaram a ter acnes e desconfortos na pele”, explica Mirtes Alves.

Isso acontece porque os sabonetes tiram a gordura de proteção natural da pele, não só no corpo, como no couro cabeludo também. “Nas mãos, observamos muitas lesões: pessoas com as mãos descamando, rachadas, com lesões de comportamento fisiológico bastante alterado”, relata a coordenadora de Dermoestética da Unifametro.

Outro agente causador de lesões na pele foi o excesso no consumo de alimentos rápidos e práticos, que contém maior quantidade de produtos processados e com caráter inflamatório, trazendo como consequência o aparecimento de acnes e inchaço. A falta de exercícios físicos também trouxe prejuízos, como a retenção hídrica.

Como tratar

De acordo com Mirtes Alves, o ideal é procurar um profissional qualificado que possa orientar um tratamento adequado. Contudo, ações simples e diárias podem aliviar as lesões e auxiliar no processo de reparação da pele.

Após o contato com detergentes e agentes antissépticos, uma das ações que podem ajudar a regenerar a pele é usar produtos que tenham colágeno, vitamina E, e restaura o manto hidrolipídico, uma película que protege a epiderme e é constituída por cinco camadas. “O ideal é lavar as mãos e, em seguida, já passar o hidratante e fazer esse processo em toda lavagem”, reforça a coordenadora de Dermoestética da Unifametro.

Se configura como essencial, ainda, fazer a reparação da microbiota cutânea,  através de produtos com  prebióticos para fortalecer as defesas naturais da pele. Não é apenas o nosso intestino que tem hóspedes, somos um grande hospedeiros de bactérias positiva, que estão sofrendo com uso exagerado de agentes higienizantes. Isso vale também  para o couro cabeludo.

Para os cabelos, é necessário procurar um shampoo com efeito hidratante, olhar os rótulos e procurar por ativos específicos, como pantenol. Estes é um bom aliado para quem quer aumentar a hidratação e prevenir o ressecado. Manter a pele hidratada vai fazer com que os danos sofridos diminuam significativamente.

Foto: divulgação

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Rodrigo Kawasaki

Editor-chefe da Público A.