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Investimentos em ampliação de produtos e serviços virtuais é tendência para 2021

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Empresa norte-americana diz ser um ano propício para avaliar os resultados a longo prazo da ampliação da adoção de ferramentas digitais

O ano de 2020 mostrou às economias que é preciso adaptar-se para sobreviver. Com a pandemia do coronavírus, a aposta em produtos e serviços digitais cresceu como forma de manter a circulação de capital. Assim, a digitalização foi carro-chefe desse processo e deve se manter em voga neste ano. Isso, em especial, nas áreas de atendimento ao cliente, inovação tecnológica, trabalho remoto, reinvenção da cadeia de suprimentos, uso de inteligência artificial e uso de máquinas para melhorar as operações, segundo a McKinsey & Company, empresa de consultoria empresarial americana.

Apostar em ferramentas digitais foi a saída encontrada pelo consultor de marketing e negócio digitais, Charles França, ao criar de forma totalmente virtual um curso de formação voltado para os interessados em serem consultores empresariais. “A partir dos conhecimentos adquiridos em toda a minha atuação em empresas de peso, eu decidi construir uma plataforma na qual eu atuo também como educador e formo consultores empresariais”, explica.

O empreendedor digital segue, assim, uma tendência vista em grandes nomes da educação brasileira, que, com o distanciamento social, apostou na disponibilização de cursos online. Segundo a revista Época, a Fundação Getúlio Vargas, de São Paulo, teve com os cursos online gratuitos um crescimento de 143% este ano em relação ao ano passado, com quase 2 milhões de matriculados. Diante da alta da demanda, a instituição lançou 147 novos cursos pela internet em 2020, entre pagos e gratuitos. O crescimento mais expressivo foi visto nos cursos de especialização, que tiveram crescimento de 194% nas matrículas, com 7,5 milhões de interessados.

Charles teve em 2020 mais de 300 alunos matriculados em suas formações. Além disso, foram mais de 600 atendimentos corporativos e mais de 10 mil horas de consultoria. Durante uma estadia no Condado de Cork, na Irlanda, o empreendedor também observou a possibilidade de trabalhar em qualquer lugar ao apostar em ferramentas digitais. “Percebi que ter um negócio digital e viver sem fronteira geográfica não é tão difícil quanto parece”, conclui.

Foto: divulgação

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Rodrigo Kawasaki

Editor-chefe da Público A.