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Cultura de diversos países é celebrada na Feira Internacional de Artesanato e Decoração

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Até o próximo dia 10 de fevereiro, a oitava edição da Feira Internacional de Artesanato e Decoração (Feincartes) celebra as diferentes culturas presentes no shopping RioMar Fortaleza. Com peças para os mais variados gostos e bolsos, destaca-se o forte costume de cada país e a oportunidade de conhecer mais sobre as peculiaridades e significado das criações em cada local. Com tapeçarias, joias, sandálias, cerâmicas e esculturas compõe a parte visual do evento que já faz parte do calendário da Capital.

Os talentosos artesãos que participam da Feira, destacam o valor histórico de seus artigos. A indiana Anu Kuma explica, por exemplo, como a confecção e o tradicional método de trabalho artesanal da Índia fazem suas criações ter um grande valor intangível, como é o caso da colcha indiana.

“As colchas e capas de almofadas são fabricadas com algodão 100% indiano e levam cerca de três a seis meses para ficarem prontos, dependendo do tamanho da peça. Cada item passa pela parte de produção e depois de tingimento. Na Índia, as famílias têm o costume de trabalhar na montagem dessas peças e tiram o seu sustento através desse serviço”, enfatiza.

O expositor africano na 8ª edição da Feincartes, o senegalês Mame Cheikh trouxe para Fortaleza um dos maiores símbolos da cultura subsaariana do continente, a ‘Mama África’. O artesão comenta que “a imagem da Mama África demora dois meses para ficar pronta e tem uma simbologia muito forte para o povo africano, pois ela representa a mulher que caminhava quilômetros para buscar água para sua família”. Ele conta ainda que, no Senegal, “ter essa imagem esculpida em casa significa sorte e alegria”.

Cheikh também não esqueceu dos instrumentos musicais feitos com a madeira africana Timburi: “É através da música que celebramos os batismos, casamentos e união do nosso povo”.

O turco Ibrahin Zamur ressalta a produção dos lustres e tigelas da Turquia e o trabalho em equipe envolvido em cada criação. “Os nossos lustres são feitos a mão, com mosaico de vidro murano, silicone e metal. Por dia, conseguimos criar cerca de dez peças e sempre enviamos para o Brasil. Já as tigelas pintadas a mão e levadas ao forno de 680°, possuem uma produção mais elaborada e exige um maior trabalho em equipe. Cada item envolve o trabalho de oito pessoas que se dividem na modelagem, corte, pintura e design”.

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Rodrigo Kawasaki

Editor-chefe da Público A.