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“Informação é a principal aliada no tratamento de doenças neurológicas”, afirma especialista

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Conheça os sintomas e possíveis tratamentos para AVC e dores de cabeça

AVC e dores de cabeça são apenas duas dentre as muitas doenças que afetam o sistema neurológico, mas servem de exemplo para reforçar que a informação correta é a principal aliada no tratamento adequado de cada uma delas. Lucas Silvestre, Coordenador Médico do Serviço de Neurologia do Hospital São Camilo Fortaleza, afirma que um ponto de partida importante é reconhecer sintomas que vão determinar se o atendimento do paciente será de emergência  ou eletivo.

“Se o paciente apresenta um sintoma novo, está passando mal, deve buscar a emergência. Se observa que pode esperar um pouco, para ter um acompanhamento mais prolongado, deve agendar uma consulta”, explica.

No caso do AVC, quanto mais rápido o atendimento, mais chances o paciente tem de sobreviver e de evitar sequelas. Alguns fatores de risco para o acidente vascular cerebral, segundo Silvestre, são: fator genético e fator de idade, que não são passíveis de prevenção; e outros, que podem ser evitados ou controlados, como hipertensão, diabetes, tabagismo, arritmia cardíaca, sedentarismo. “Tudo isso pode ser prevenido, mas não com solução mágica. Envolve um estilo de vida saudável, que requer disciplina e trabalho, um processo contínuo”, alerta.

E para agir rápido é preciso conhecer os sinais de alerta para o AVC, como perda de força em um dos braços, dormência em um dos lados do corpo e fala afetada. “A primeira coisa a saber sobre o AVC é que o sintoma é súbito. Importante que todos conheçam os sintomas, pois é uma informação de utilidade pública, para poder ajudar a socorrer alguém que necessite”, diz o neurologista.

Já em relação às dores de cabeça, Lucas Silvestre explica que há mais de 100 tipos delas, e cerca de 95% dos casos são benignos. No entanto, vale conhecer os principais sinais de alarme: dor de cabeça súbita ou a chamada “cefaleia em trovoada”, que já inicia muito forte; dor de cabeça refratária, que não passa mesmo após a medicação; dor acompanhada de outros sintomas neurológicos, como sonolência ou dormência.

“Dentre as dores de cabeça, eu diria que a enxaqueca tem nome e sobrenome. Em geral tem forte componente genético, barulho e luminosidade incomodam, pode ser associada a enjoo. Mas a mensagem final da enxaqueca, que não tem cura, mas tem tratamento, é que o tratamento é individualizado”, esclarece.

Linha do Cuidado Neurológico

Em qualquer que seja a doença neurológica, um alerta válido feito pelo médico é quanto à automedicação, não aconselhada. Buscar atendimento médico especializado é o melhor caminho para encontrar o diagnóstico preciso e iniciar o tratamento correto.

Conhecendo os vários tipos de doenças relacionadas ao sistema neurológico, o Hospital São Camilo Fortaleza lançou neste ano a Linha do Cuidado Neurológico, que conta com:

– Pronto Atendimento em Neurologia, das 7h às 19h, de segunda a sexta.

– Clínicos e neurologistas nas visitas aos leitos do paciente

– Equipe de Neurocirurgia 24h

– Hemodinâmica 24h

– Apoio do Serviço de Diagnóstico Por Imagem

– Consultas eletivas no Centro de Especialidades Médicas São Camilo.

Mais informações pelo telefone: 3464-7000.

“A Linha do Cuidado ao doente neurológico, que é o cuidado total a este paciente, funciona com fluxos e protocolos, para que o paciente tenha seu problema resolvido dentro da neurologia e neurocirurgia do hospital. Com atendimento humanizado a completo, a intenção é que seja possível resolver o problema do paciente dentro da unidade”, finaliza Lucas Silvestre.

Foto: divulgação

Rodrigo Kawasaki

Rodrigo Kawasaki

Editor-chefe da Público A.