A maioria dos médicos acredita que dieta e nutrição adequadas são fundamentais para ajudar a tratar os sintomas do TDAH em adultos e crianças. Nos últimos anos, a ciência começou a se concentrar em vitaminas e minerais específicos que podem ajudar ainda mais.
A boa notícia? Muitos deles estão disponíveis em suplementos acessíveis e podem ser adicionados à rotina diária de quase qualquer pessoa.
O que os estudos mostram sobre TDAH e vitaminas
Magnésio em alta, sintomas em baixa
Em um estudo com 40 crianças com TDAH, cientistas franceses suplementaram suas dietas com magnésio (o primeiro suplemento que sugiro tentar antes de iniciar qualquer medicamento tradicional para TDAH) e vitamina B6, um “cofator” que ajuda as células a usar magnésio.
À medida que os níveis de magnésio subiram ao longo de 2 meses, os sintomas diminuíram. As crianças eram menos hiperativas, agressivas e irritáveis, tinham mais foco na escola e dormiam melhor.
Mas quando as crianças pararam de tomar os dois nutrientes, seus níveis de magnésio começaram a diminuir – assim como as melhorias comportamentais criadas pelo mineral. “Os sintomas clínicos do TDAH apareceram em poucas semanas, juntamente com uma diminuição” nos níveis de magnésio, relataram os cientistas na Magnesium Research.
Os cientistas concluíram que a suplementação de magnésio “pode ser necessária em crianças com TDAH”. Não apenas recomendado, mas obrigatório.
Simplesmente, se você adicionar magnésio, os sintomas diminuem. Subtraia o magnésio e os sintomas retornam.
Baixos níveis de magnésio
Escrevendo no Journal of the American College of Nutrition, uma equipe de pesquisadores franceses relatou o histórico de caso de L., um menino de 7 anos e uma das 52 crianças com TDAH que trataram com magnésio e vitamina B6.
“L. desenvolveu um período de apneia em seu primeiro ano, ele estava hiperexcitável aos 3 anos e relatou distúrbios do sono aos 5 anos”, escreveram eles. No final da creche, quando L. tinha 6 anos, “a avaliação clínica indicou agressividade, ansiedade… desatenção e sem autocontrole”.
Naquela época, os médicos descobriram que seus níveis de magnésio estavam baixos e começaram a suplementar com o mineral e a vitamina B6.
Seis meses depois, L. tinha níveis normais de magnésio. Ele também tinha sono normal, sem agressividade e era “mais sensível, mais concentrado, mais quieto”.
Fonte: Finally Focused – Foto: pixabay
