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Nordeste é a região mais adepta aos serviços de startups financeiras

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Pesquisa do Google Brasil mostra que 30% dos jovens entrevistados estão dispostos a migrar dos serviços tradicionais para o digital.

Dados de uma nova pesquisa divulgada pelo Google Brasil em São Paulo, durante a realização do Fintech@Google, mostram que os moradores das regiões Norte e Nordeste estão entre os mais dispostos a usar serviços oferecidos por startups financeiras, as chamadas fintechs.

Depois do Nordeste, a região Norte é a que apresenta maior oportunidade para as fintechs, com 21% dos entrevistados inclinados a testar os serviços.

No Sudeste, Centro-Oeste e Sul a participação de pessoas com interesse nas startups de serviços financeiros é de 16%, 15% e 10%, respectivamente.

No Brasil, em média, 16,5% dos entrevistados disseram que usariam serviços oferecidos por fintechs e 40% afirmaram que não sabiam se o fariam.

Os resultados também mostraram que 30% dos jovens mudariam do tradicional para o digital. Mais de 25% dos entrevistados com idade entre 18 e 24 anos afirmaram que usariam os serviços de uma fintech. O número cai para 15% entre aqueles com idade acima de 25 anos.

Para o CEO da startup cearense “Conta Médica”, José Castelo Neto, a pesquisa mostra uma forte tendência para o crescimento do setor, que somente em 2019 acumulou um aumento de 45% em relação ao ano passado. “Apesar de aparecer como uma das regiões mais adeptas à digitalização dos serviços, o Nordeste detém apenas 4,7% das 553 fintechs mapeadas no Brasil pela Distrito. O Ceará conta apenas 0,7% desse total. Temos grandes desafios para ampliar o potencial da região, mas também um terreno fértil para nos tornarmos um verdadeiro pólo de tecnologia. Nosso papel é fomentar novos produtos e resolver os principais problemas dos usuários dos serviços digitais”, afirma Castelo.

O estudo também buscou entender o porquê dos outros 40% dos entrevistados não estarem dispostos a usar serviços de fintechs.

Entre os principais motivos estão a satisfação com o serviço bancário tradicional (40,3%), a falta de conhecimento sobre as empresas (18,7%) e a falta de entendimento sobre como os serviços funcionam (22,4%). Além disso, a falta de confiança nas startups (14,8%) e a oferta de produtos menos atrativos que os atuais (3,4%) completam a lista.

As entrevistas foram feitas por meio de uma Google Survey, ferramenta de pesquisa online, no mês de outubro de 2019, com 500 pessoas de todas as regiões do Brasil com idade superior a 18 anos e que são usuários de algum serviço financeiro.

*Com informações do Google.

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Rodrigo Kawasaki

Editor-chefe da Público A.