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[PÚBLICO A SAÚDE] Exame feito em ultrassom pode reduzir riscos de prematuridade

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Segundo dados disponibilizados pela Associação Brasileira de Pais, Familiares, Amigos e Cuidadores de Bebês Prematuros, o Brasil é o 10º país no ranking mundial da prematuridade. Dos nascimentos ocorridos no país, 11,7% são prematuros. O ginecologista, obstetra e especialista em medicina fetal, Ricardo Martins, diz que isso é muito comum, mas que a melhor coisa é prevenir: “o pré-natal bem feito é a melhor via, tanto que existem medidas que podem reduzir riscos e que são feitas no ultrassom”.

Para a Organização Mundial da Saúde (OMS), o nascimento prematuro é aquele que ocorre antes de 37 semanas completas da gestação, se classificando em:
Prematuros extremos: <28 semanas
Muito prematuros: 28-31 semanas
Moderados: 32-36 semanas

O médico alerta que existem diversos motivos que levam à prematuridade. “Talvez o pré-natal tenha sido feito inadequadamente e algo pode não ter sido tratado como deveria, por exemplo, uma inflamação uterina ou mesmo uma infecção urinária. Tudo isso pode acarretar o bebê a nascer prematuro”. Outras razões são as comuns doenças maternas, como hipertensão arterial e epilepsia.

No acompanhamento ginecológico à gestante, medidas no ultrassom podem ser tomadas para reduzir os riscos de um nascimento prematuro. O médico explica que com o ultrassom morfológico de segundo trimestre, que é realizado entre as 22 e 24 semanas de gestação, pode ajudar. “Nós fazemos a medida do colo do útero através do ultrassom transvaginal, se der abaixo de 2,5 centímetros, isso já é indício que a paciente pode vir a ter trabalho de parto prematuro nas próximas semanas”, explica Ricardo.

O médico ainda alerta que “existe uma medicação para evitar isso. Esse é o momento para a gente orientar sobre tudo isso para evitar a prematuridade.”

É importante ainda que as gestantes tenham atenção aos sinais. “Seja um corrimento ou uma contração uterina, a mulher deve se atentar à procurar um ginecologista que fará o acompanhamento”, afirma o médico. O pré-natal deve ser feito de 6 a 9 vezes.

Foto: Divulgação / Ricardo Martins

Rodrigo Kawasaki

Rodrigo Kawasaki

Editor-chefe da Público A.