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[PUBLICOA DESTAQUE] Roma abre ao público o local onde Júlio César encontrou seu fim nas mãos dos senadores

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É uma das cenas de crime mais infames da história. Agora, “Cuidado com os idos de março”, “Por que isso é força!” — Et tu, Brutae? e todas as outras declarações podem ser apreciadas por você e seus amigos, pois Roma abriu ao público o local onde Júlio César foi assassinado.

Durante décadas, a “Área Sagrada” na Praça Argentina na Cidade Eterna ficou silenciosa enquanto a movimentada cidade era construída ao seu redor. Os 4 templos e as paredes da mansão de Pompeu, a Cúria, eram frequentados apenas por fantasmas e gatos.

Agora, com a ajuda da marca de joias de luxo Bulgari, o Espaço Sagrado está aberto à visitação do público. Custando apenas € 5 para não residentes, uma série de passarelas elevadas pode levar os visitantes à área onde senadores ofendidos esfaquearam o ditador romano até a morte nas Ideias de março (15).

Os templos foram descobertos pela primeira vez quando Benito Mussolini estava demolindo estruturas da era medieval como parte de um programa de renovação urbana. O principal arqueólogo de Roma, Claudio Parisi Presicce, disse à AP que eles têm certeza de que a área contém a Cúria de Pompeu porque latrinas foram descobertas na parede perto de 2 dos templos.

Deixe que os romanos sejam tão litigiosos a ponto de comentar sobre a localização exata das latrinas de Pompeu.

Acredita-se que os templos honravam divindades femininas – como Fortuna, a deusa do acaso e da fertilidade. Uma colossal escultura em pedra de uma cabeça feminina foi encontrada durante as escavações, reforçando essa hipótese.

Presicce a chamou de uma das ruínas mais bem preservadas de Roma desde o período republicano, e talvez um dia ela possa encenar a famosa representação de Shakespeare da vida e dos tempos da figura controversa.

Fonte: GNN – Foto: Largo Argentina em Roma, onde Júlio César foi morto –Jean-Christophe BENOIST, licença CC / Wikimedia
Picture of Rodrigo Kawasaki

Rodrigo Kawasaki

Editor-chefe da Público A.