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[PUBLICOA SAÚDE] Saiba como aproveitar as comidas juninas com equilíbrio e evitando os excessos

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As festas juninas tomam conta das ruas das capitais e do interior com muita energia e forró, mas também invadem a mesa dos brasileiros, com uma extensa lista de comidas típicas para ninguém colocar defeitos. E não tem como resistir às delícias como milho, amendoim, bolos, licor, canjica e muitos outros. Com tanta variedade, é preciso se atentar aos excessos para evitar qualquer tipo de mal estar e garantir um São João tranquilo, saboroso e saudável. 

A nutricionista do Hapvida NotreDame Intermédica, Ruth Pereira, orienta evitar o consumo de ultraprocessados, fazendo adaptações no preparo dos pratos para deixá-los com maior qualidade nutricional. “Nas preparações de bolos, mungunzá, pamonha, canjica e quentão, por exemplo, podemos utilizar ingredientes mais naturais. É recomendável trocar o milho enlatado pelo in natura, substituir o leite de coco industrializado pelo natural, além de reduzir a quantidade de açúcar, dando uma preparação com mais sabor e aromas, inserindo especiarias como cravo, canela e erva doce. Outra dica bem valiosa é no preparo da paçoca, substituindo a farinha de mandioca pela farinha de aveia e, assim, agregar uma maior funcionalidade, com a inserção de mais fibras que ajudam no melhor funcionamento do organismo”, explica. 

Além das comidas, o período junino também conta com bebidas típicas, como o licor, e a especialista faz um alerta para quem não abre mão do consumo dessa iguaria. “As bebidas dessa época estão cada vez mais variadas. Não faltam sabores e tipos, desde os tradicionais até os gourmets. Mas é preciso ter bastante atenção quanto ao seu consumo: beber com moderação, dentro do seu limite e, para pessoas com diabetes, é preferível consumir um licor feito com adoçante. Além disso, não se pode esquecer de estar sempre com a garrafinha de água por perto para manter a hidratação”, afirma.

A nutricionista reforça que, independente do prato escolhido para ingerir, é preciso usar sempre o bom senso. “Precisamos estar sempre atentos à quantidade e à qualidade do que vamos consumir para não comprometer o equilíbrio da nossa alimentação. Que a gente satisfaça os nossos desejos, mas com limite, para que tenhamos um São João sem surpresas desagradáveis, com tranquilidade e saúde”, declara.

Dermatologista alerta para cuidados com queimaduras no São João

Época de festejo junino é também momento das tradicionais brincadeiras com fogo, como bombinhas, estalinhos, chuveirinho e fogos de artifício. Mas é preciso ter cuidado redobrado para evitar queimaduras. O alerta é do dermatologista do Hapvida NotreDame Intermédica, Diogo Pazzini, que relata como proceder em caso de lesões na pele.

 

O especialista explica que há diversos tipos de queimadura, que além do calor, podem ser causadas pelo frio, eletricidade, produtos químicos, radiação e até fricção. Há ainda as classificações: a de primeiro grau afeta a camada mais superficial da pele; a de segundo grau pode causar bolhas e dor, enquanto a de terceiro grau é a mais grave, afetando todas as camadas da pele, podendo chegar até os ossos e causar sérias deformidades.

Se engana quem pensa que as brincadeiras com fogos não podem causar queimaduras graves. O dermatologista detalha que os ferimentos podem ir do primeiro ao terceiro grau, a depender da extensão e profundidade da lesão.

“Pode ser desde uma queimadura leve, levando à vermelhidão e ardência, ou algo mais intenso, com a formação de bolhas, que já é o segundo grau. Como são mais profundas, as queimaduras de terceiro grau são menos comuns, mas podem acontecer”, apontou.

Para tratar as queimaduras de primeiro grau, Pazzini orienta manter a área hidratada, utilizando óleo mineral ou vaselina líquida. No caso de formação de bolhas, elas não devem ser estouradas, pois funcionam como um curativo biológico natural que protege a área afetada.

Quando ir ao médico – O dermatologista do Hapvida NotreDame Intermédica conta que a ida ao médico de emergência deve acontecer quando a queimadura:

• For classificada como de segundo ou terceiro graus;

• Tiver área extensa, mesmo que não pareça grave inicialmente;

• For causada por fogo, corrente elétrica ou substância química;

• Ocorrer no rosto, couro cabeludo, articulações ou genitais;

• Parecer infectada, apresentando inchaço, presença de pus, escurecimento progressivo ou linhas roxas na pele ao redor da ferida.

Foto: divulgação

Picture of Rodrigo Kawasaki

Rodrigo Kawasaki

Editor-chefe da Público A.